MIOPIA METEOROLÓGICA E A INTELIGÊNCIA ARTIFICAL APLICADA AO VAREJO
- Paulo Sérgio Campos
Devido às mudanças climáticas e aos seus efeitos no meio ambiente, já percebemos a inexistência de distinção entre as estações do ano e as suas consequências: verão no inverno, outono na primavera e inúmeras outras variações.
Para adequar os seus estoques a esta realidade climática (cada vez mais complexa e imprevisível) e aumentar a percepção de valor por parte do seu público consumidor e sobre vendas, atualmente os grandes varejistas (VIA, C&A, Renner, Magazine Luiza, Riachuelo, Pernambucanas, Decathlon, LASA, entre outros), redes de franquias (Boticário, CacauShow, StarBucks, McDonald´s, Burger King, entre outros) e a indústria (Coca-Cola, AmBev, Brasil Kirin, Cervejaria Petrópolis, Heineken, entre outros) recorrem a previsões meteorológicas regionais e a estudos climáticos fornecidos por empresas especializadas.
O detalhe é que, neste caso, não é possível enxergar o que realmente acontece no local e no momento onde as transações e as compras forem efetivadas, pois trabalha-se sempre com previsões regionais e não com os reais dados locais.
Assim, pela falta de precisão de dados meteorológicos locais e de uma previsão geolocalizada mais assertiva, os sofisticados sistemas e algoritmos de IA-Inteligência Artificial, responsáveis por estas análises, têm dificuldades em obter uma correlação entre produto vendido e clima e, via previsão, distribuir os produtos de forma mais eficiente, garantindo melhor planejamento e menos desperdício na produção e transporte de produtos.
Para ajudar os Shoppings na sua Operação e Marketing, os lojistas/varejistas e os fabricantes a minimizarem os impactos causados por esta “Miopia Meteorológica” a Connect Malls desenvolveu, em parceria com o Climatempo, o projeto “Fique no Clima do Seu Shopping”, em que, através da implementação de uma Estação Meteorológica Local, do SMAC-Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo e de um conjunto de ações internas, conseguem-se criar verdadeiras “lentes de correção”, obtendo-se um novo olhar sobre a transformação digital dos empreendimentos.
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